terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Campeão potiguar 1996

Em pé: Gito, Jorge Pinheiro, Carlos Mota, Wanderley, Gílson, Val, Cristiano, Neto, Mingo e Tiê.
Agachados: Washington Lobo, André Marron, Montanha, Naldo, Carioca, Biro-Biro, Moura e Sérgio.

Após não chegar a final do primeiro turno, o América deu a volta por cima conquistando o campeonato estadual e o acesso a primeira divisão naquele mesmo ano. a campanha do estadual foi composta por 22 jogos, sendo 15 vitórias, 5 empates e 2 derrotas, com 37 gols marcados e 15 sofridos, tendo como artilheiro Wanderley com 7 gols. Aquele ano marcou a chegada do jogador Moura que participou das conquistas de 1996 e do principal e mais importante título conquistado por um clube do Rio Grande do Norte, a Copa do Nordeste de 1998.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Reportagem da Tribuna do Norte 1997

Loja do América bate recorde de vendas Marcelo Andrade


Em dois meses, mais de 3mil camisas e bonés foram vendidos.

Todos concordam numa coisa: se não fossem as boas rendas obtidas nas partidas disputadas no Machadão, o América não teria como manter seu plantel em dia, durante o Campeonato Brasileiro da Série A. Mas para complementar as rendas e o dinheiro recebido pelas transmissões dos jogos, está a Lojinha do América, localizada na sede do clube, na avenida Rodrigues Alves. Desde que foi inaugurada, há cerca de dois meses, a lojinha conseguiu atingir a impressionante marca de mais de 3 mil camisas oficiais vendidas. Segundo o presidente Eduardo Rocha, nos dias de jogo ou até na véspera, são vendidas em torno de 200 camisas. "O torcedor tem nos ajudado muito. A loja tem se transformado numa importante renda para completar a folha de pagamento", explica Eduardo. A loja comercializa bonés, camisas, bolsas, chaveiros, pentes, agendas e até abridores de garrrafa com a marca do América.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

América: Anos 70

Em pé: Ivan Silva (2), Ubirajara (1), Zeca (5), Odélio (4), Mário Braga (3), Olimpío (6).
Agachados: Reinaldo (7), Pedrada (9), Washington (8), Hélcio Jacaré (10), Ivanildo (11).

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

América Campeão Estadual 1967

em pé: Lolô, Paulo Tubarão, Bagadão, Biu, William, Arandir, Dedé, Rui,
Souza, Eliezer (goleiro) e Rodrigues.
Agachados: Macarrão (massagista), Magno, Assis, Nazareno, Pancinha, Véscio e Valdir.


Foto postada anteriormente, mas agora com uma melhor qualidade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Matéria do Diário de Natal (provavelmente 1996)

"América brilha sempre em competições nacionais"

A síndrome da "onda vermelha" que acabou contaminando, indistitamente, os torcedores norteriograndense após a dramática qualificação e consequentemente inclusão do América entre os 24 clubes que formam a elite do futebol brasileiro, foi objeto de uma matéria publicada na sessão de esportes de O Poti, ressaltando, ainda, sua importância para próprio futebol potiguar a partir de 1997, quando estará na vitrine futebolistica do país.

O América iniciou sua participação no campeonato da segundona desacreditado, afinal não dispunha de um plantel com peças de reposição suficientes para difícil jornada. No decorrer da competição, com os resultados favoráveis, foi o América conquistando a confiança da sua torcida na difícil escalada rumo a classificação. Após cumprir 18 jogos, e despachado da disputa pela valorosos adversários, conseguiu, dentro do campo de jogo, sem cortezia de qualquer espécie da CBF, entrar pela porta da frente do fechado clube dos melhores do Brasil.

Como consequência dessa façanha, inédita na história quase centenária de nosso futebol, o América conquistou ainda número considerável de novos adpetos, particulamente na classe jovem que preferia assistir na TV os jogos de seus times favoritos de outros centros, e que mudará seus hábitos a partir dos jogos decisivos dos rubros no Machadão, como mostram os números da competição, inclusive superando os números do União São João, quanto a presença de torcedores e arrecadações. Público pagante: América 70.207, União 50.808. Arrecadação: América R$ 418.757,80 - média R$ 23.264,32 - União R$ 317.443,00 - média R$ 17.635,72. Muitos torcedores, entretando desconhecem os antecedentes da presença do clube rubro nos campeonatos brasileiros.

Criado em 1971 para substituir o Torneio de Roberto Gomes Pedroza e a Taça Brasil regionalizada, o campeonato brasileiro de clubes transformou-se na atração maior do país. O Estado, representado pelo ABC, estreou ano seguinte mas foi punido com suspensão pela CBD, por ter lançado contra o Botafogo um jogador não regularizado, apesar de ter o aval da FND então presidida por João Machado, um leitor fiel de joão Havelange nos pleitos da CBD, que ignorou o fato mantendo a penalidade.

Em 73, convidou o América para substituir o alvinegro. O rubro natalense não desperdiçou a chance de estar entre os maiores clubes, e passou a fazer vultosas contratações, algumas foram da realidade financeira então vivida pelo futebol local, trazendo o gaúcho Luiz Carlos Scala, do Internacional e da seleção e Sebastião Leônidas, ex-zagueiro do escrete nacional e à época assistente técnico do Botafogo, para treinador da equipe dos difícies compromissos que teria pela frente. O elenco apesar de heterogêneo e formado as pressas, surpreendeu a torcida potiguar ao ganhar a Taça Almir, oferecida pela revista Placar à CBD para ser entregue a equipe com melhor índice de aproveitamento técnico no Norte/Nordeste. Disputaram com o América o valioso troféu, os principais clubes do Norte/Nordeste do Brasil. Naquela temporada o América disputou 28 jogos com um bom plantel. Naquela temporada os empates com o Grêmio Portoalegrense e C.R. Vasco da Gama, e vitória (2 x 1) sobre o Atlético Mineiro, campeão brasileiro de 71, com o Castelão lotado, sem esquecer a goleada imposta ao campeão alagoano, em Maceió.


"Grande campanha de 1974" por Procópio Neto

Os bons resultados da temporada 73 credenciaram o América para representar o Estado no campeonato 74, quando disputou 19 jogos e conseguio expressivas vitórias sobre o Fluminense e Botafogo em Natal, sobre o Coritiba FC no estádio Belford Duarte, da capital paranaense, onde até então jamais havia pisado uma equipe norteriograndense.

Derrotou ainda o time do Olaria, no estádio São Januário, perdendo em Natal, perante 45mil torcedores, um jogo contra o Vasco da Gama por 3 x 2. A equipe cruzmaltina foi inclusive campeã brasileira daquela ano.

Essa derrota foi devolvida em 1975, quando o América bateu o Vasco por 1 x 0 em pleno estádio São Januário. Naquela temporada derrotou, de virada, no estádio Godofredo Cruz, em Campos a equipe do Americano por 3 x 1. Teve ainda empates com sabor de vitória no estádio Brinco de Ouro, em campinas, diante do Guarani. Em Natal, o S.C. Internacional, de Porto Alegre, que se tornaria o campeão de 75, não conseguir dobrar o América, que também derrotou o Clube do Remo, pela segunda vez, confirmando o triunfo de Belém.

Quando a CBD divulgou o rancking dos 114 clubes que disputaram que disputaram o Nacional nos dez anos (73-83), o América ficou em 29º lugar com 141 pontos positivos, a frente do Nacional, Rio Negro, Paisandú, CRB, CSA, Bangu, Botafogo de Ribeirão Preto, Americano, Uberaba, Tiradentes, Caxias, Comercial e Mixto do Mato Grosso, Joinvile, Figueirense, Londrina, Maringá e Colorado do Paraná. Naquele rancking constam as pontuações do ABC e Potiguar de Mossoró.

No balanço final da participação rubra de 73 até a conquista do vice-campeonato brasileiro da II Divisão em 96, o América disputou 319 jogos, 182 deles em Natal e 137 fora de casa.

Conseguiu ao longe desses 24 anos de disputas, 97 vitórias, 86 empates e perdendo 136 jogos, assinalando 344 gols e sofrendo 439. Naquele período o América enfrentou 83 clubes, de norte a sul do Brasil.

fonte: recorte de jornal do Diário de Natal, quem tiver mais informações, pode mandar um e-mail.

América Anos 70 (possivelmente 73 ou 74)

Em pé: Scala, Paúra, Ubirajara, Emídio, Souza e Ivan Silva.
Agachados: Almir, Hélcio Jacaré, Santa Cruz, Careca e Gilson Porto.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Entrevista com Dr. Zé Rocha - 1974

América em pleno mês de aniversário, se vê diante de um assunto que para muitos, a primeira vista não merece importância pelo tempo que separa hoje de amanhã.

A sucessão do Sr. Dilermando Machado, só seria assunto de real importância, na época da eleição, em novembro próximo. Acontece porém que em pleno mês de julho, mês de aniversário do clube, a sucessão de Dilermando além de já ter sua importância natural, tem também um nome. Um mudança de direção em um grande clube como o América, sempre acarreta discussões, discórdias e até imcompatibilidades. Para o ano de 1974, porém uma grande maioria de conselheiros já demonstra quem terá suas preferências. Trata-se do Dr. José Vasconcelos da Rocha, atual diretor jurídico do clube rubro.


Quem é?

O Dr. José Rocha é um paraibano de Guarabira e nasceu no dia 23 de dezembro de 1935, tendo portanto, 38 anos sendo ainda bastante jovem.

Político desde muito cedo, fpo prefeito em Goianinha quanto tinha apenas 19 anos, logo depois de ter prestado suas obrigações militares. Aos 21, já era deputado estadual. Formando-se posteriormente em direito pela Faculdade de Direito de Maceió.

Hoje o Dr. José Rocha além de bacharel e homem de empresa é também industrial. Goza de um elevado prestígio nos meios político, social e econômico não só na nossa cidade, mas também em toda região.

Demonstrando ser um homem de uma inteligência privilegiada e possuidor de uma sagacidade muito grande, encara o fato de ser indicado como futuro presidente do América, com muita naturalidade.

P - Dr. José Rocha, caso o Conselho Deliberativo homologue sua indicação para a presidência do América, como o Sr. receberá essa indicação?
R - Existem três cargos importantes na nossa cidade e que são: governador, bispo auxiliar da diocese e Pte. do América. A indicação de um homem para um cargo tão importante, como o de ser presidente do América para min significará a confiança senão de todos, mas de uma grande maioria em mim e eu terei como principal objetivo, a retribuição dessa confiança que será traduzida em trabalho. Portanto se for eleito receberei minha eleição convicto e conscientizado de que todo o trabalho realizado por min deverá ser revestido de toda a seriedade possível, visando exclusivamente um nome: América Futebol Clube.

P - Se o Sr. for eleito, pretende dar solução de continuidade a política adotada pelo atual presidente do clube, Sr. Dilermando Machado ou terá seu próprio método de trabalho?
R - Primeiramente não tenho nenhuma restrição a fazer à diretriz adotada pela atual diretoria. Acho porém que cada um deve ter sua maneira e seus métodos. Olhe bem, que dirigir o América não é dirigir automóvel, requer muito esforço e trabalho. Tem-se que visar um objetivo e procurar alcança-lo de qualquer maneira.

P - Não é chegada a hora de se adotar uma infra-estrutura, dando ao América um funcionamente tipo empresa?
R - Sem dúvida nenhuma. Existem hoje no futebol brasileiro, clubes que funcionam como verdadeiras empresas como é o caso do Internacional e Grêmio de Porto Alegre.

P - E se o Sr. for eleito criará essa infra-estrutura?
R - Como estamos no campo das hipóteses e das condicionais, sim. Se for eleito pretendo fazer várias mudanças no América, mudanças essas que se forem feitas como devem ser, o América continuará sendo a maior agremiação do Norte-Nordeste no que concerne aos departamentos Sociais, Futebolísticas e Amadoristas.

P - Já tem algum nome que venha fazer parte da sua futura equipe?
R - Que é isso rapaz? As condicionais e as hipóteses ainda não me permitem tanto.

P - Se for eleito, considerar-se-á um homem realizado?
R - Não; um homem nunca deve se considerar realizado, pois a realização não é um status e sim um processo evolutivo, como a própria vida.

P - Nenhum Presidente do América até hoje conseguiu um trabalho conjunto com as três faixas etárias: jovens, adultos e idosos. Nenhum ainda se permitiu ao diálogo como os jovens que queiram ou não, são a essência necessária para fazer o América permanecer, aonde está pelo menos no que diz respeito a parte social em relação a outros clubes do Nordestes, já que em Natal não se tem concorrente.
R - Nada é impossível, muitas coisas requerem criatividade e coragem. Não custa nada tentar e se for eleito, tentarei.

P - O Sr. se considera um homem realista?
R - Se não o sou, sempre procuro ser. É necessário que se tenha constantemente os pés no chão.

P - Dr. José Rocha e o futebol Americano?
R - Igual a muitos. Perde-se aqui, ganha-se ali e se vai levando. Um dia chegará em que os americanos terão muitos anos sem as preocupações de agora.

P - Isso é uma evasiva?
R - Não, é uma certeza.

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Entrevista feita por Marcelo Dieb Vieira, para a revista do América, comemorativa do 59º aniversário, em 1974.
Agradeço a Igor Pereira, por tal material.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Já falei anteriormente, mas venho aqui agradecer mais uma vez a Ribamar Cavalcante, pela grande maioria de fotos que aqui se encontra e queria agradecer aos fotografos que por acaso, tenha tirado alguma das fotos aqui inclusa.

Em breve fotos novas, vinda de outras fontes, na qual todas serão reconhecidas no decorrer das postagens.